15 de maio de 2009

Fórum ESPM Copa 2014

A ESPM realizou nos dias 28 e 29 de abril o Fórum ESPM Copa 2014 - Os Impactos Econômicos-Sociais e as Oportunidades de Negócios, no auditório Profª Aylza Munhoz, na ESPM-SP. Infraestrutura, políticas públicas, marketing, gestão e negócios foram alguns dos temas discutidos.

Durante a abertura do evento o coordenador do Núcleo de Estudos em Negócios do Esporte da ESPM, Claudinei Santos, sintetizou a ideia do evento "Iremos iniciar uma discussão sobre o que faremos antes, durante e depois da Copa. Vamos começar a falar sério sobre esse evento", abriu.

Também participou da abertura o diretor nacional dos cursos de pós-graduação da ESPM, Richard Lucht, que falou sobre a importância de se concatenar o ensino acadêmico com a prática de mercado.

O primeiro dia foi dividido em cinco palestras: Encargos Básicos da FIFA para a Copa 014 - Exigências para as Cidades, com o Membro do Conselho Deliberativo e Diretor de Futebol do São Paulo Futebol Clube, João Paulo de Jesus Lopes; Visão do Governo sobre a Copa 2014, com o presidente da São Paulo Turismo, Caio Luiz de Carvalho; Impactos Econômicos e Sociais da Copa 2014, com o secretário de Esportes, Lazer e Recreação da cidade, Walter Feldman; Oportunidades de Negócios da Copa 2014, com o diretor de negócios e Marketing da Figer, Eduardo Aidar; e Visão das Empresas sobre a Copa 2014, com o diretor Geral Comercial e Marketing da Reebok, Tullio Formicola.

O ponto alto do debate no primeiro dia foi a apresentação do presidente da São Paulo Turismo, que falou principalmente da provável geração de ngócios caso a cidade sedie os jogos do torneio. "O interessante em uma Copa do Mundo não é apenas aquilo que acontece dentro dos estádios, mas também fora deles, a geração de novos negócios para a cidade", afirmou.

O segundo dia foi dividido em quatro painéis temáticos aonde os convidados puderam debater com o público alguns temas essenciais. O Gerente de Esportes e Eventos/Atletas da Red Bull Brasil, Fábio Laudísio, por exemplo, trouxe ao público sua experiência de trabalho no comitê coreano organizador da Copa do Mundo de 2002, KOWOC. Laudísio explicou como funciona a estrutura interna de um comitê como esse. Também falou de marketing esportivo, na visão dele devido ao alto custo, os patrocinadores devem ativar suas ações o quanto antes. "As empresas devem ativar seus patrocínios e realizar os eventos muito tempo antes, pois ele é muito caro", contou.

Outros temas variados foram discutidos no segundo dia e contaram com autoridades nos assuntos como o arquiteto Ruy Ohtake, que falou sobre o projeto de adequação do estádio do Morumbi e o diretor da Globo Esportes, Marcelo Campos Pinto, que falou sobre o contrato de compra dos direitos de transmissão da Copa pela Globo. Embora exista a tendência de novos meios de massa, na visão de Pinto a TV aberta vai continuar em evidência. "Televisão aberta segue sendo o grande veículo massificado do Brasil", analisou.

Mais do que uma discussão sobre o esporte, o Fórum demonstrou que todas as camadas da sociedade brasileira têm muito ainda a fazer para a realização de uma Copa que realmente faça mudar a história do país.

Fonte ESPM (Escola Superior de Publicidade e Marketing).

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