17 de junho de 2009

Porque a criação de uma marca não custa R$20?


Porque a criação de uma marca não custa R$20?
Artigo de autoria de
Jacob Cass.

As pessoas não entendem a importância de uma boa marca e o valor que ela terá para o negócio. Por isso, listaria aqui alguns fatos importantes que explicam o motivo pelo qual uma marca não custa R$20 reais e porque a sua marca deve ser feita com cuidado. Eu estarei comparando “marcar baratas” com “marcas profissionais”, e deixarei claro porque designers gráficos não cobram valores baratos para concepção de marcas.

O que é uma marca?
Para entender o que uma marca representa, devemos entender o que é uma marca. Como já citei em outros posts, uma marca deve ser reconhecida imediatamente, passando a idéia de admiração, lealdade e superioridade. As vezes me pergunto porque alguém decide não ter nenhuma marca para representá-lo ou porque ele contrata alguém para conceber essa logo por um preço tão baixo se essa marca deve representar tudo isso citado acima?

Trabalho especulativo (spec work) e concursos de marcas
Antes de comparar barato x profissional eu quero falar sobre trabalho especulativo. Para mim trabalho especulativo se resume em uma linha de conversa: Exemplo, você faz essa marca para mim, mas eu só pago se gostar. Ou então, é o mesmo que ir a dois dentistas e falar para os dois que você está indo em dois profissionais diferentes, e que só vai pagar para quem fizer o trabalho mais bem feito.

O processo de criação varia de designer para designers, mas consiste mais ou menos nos seguintes passos:

1-Briefing - Entrevista com o cliente para absorver a maior quantidade de informações possíveis sobre as expectativas para o trabalho.

2-Pesquisas - Envolve pesquisas sobre a área de atuação do cliente, histórico da empresa, concorrência e pesquisas iconográficas.

3-Referências - Pesquisas sobre as marcas que foram bem sucedidas e sobre os estilos que estão relacionados ao briefing do cliente.

4-Rascunhos e conceitualização - Desenvolvimento do(s) conceito(s) baseado no briefing e nas pesquisas.

5-Reflexão - Consistem em pausas durante o processo. Funcionam para amadurecer as idéias e também como inspiração para possíveis mudanças.

6-Apresentação - Seleção de uma ou duas marcar para apresentar para o cliente.

7-Comemoração - Beber cerveja, comer chocolate, dormir ou começar a pensar no novo projeto.

Vocês acreditam que fazer tudo isso custa somente R$ 20 reais? E tem mais, só o software para criação da marca custa $ 700 dólares. Sem falar nos custos do computador em si, e ainda tem papel, lápis, conexão a internet, e por aí vai…

Não está na hora de investir em um profissional para conceber a sua marca?

15 de maio de 2009

A marca da copa do mundo de 2014


Depois da frustrante derrota de 50 e de outras frustrações, que agora não vem ao caso, após 64 anos, o Brasil volta a sediar uma Copa do mundo. Antes da confirmação que a Copa seria no Brasil, já havia sido lançada a Logo oficial que fora aceita sem muitas críticas. Essa, foi criada pela MPM, que é umas das grandes agências de propaganda do Brasil e que faz parte do grupo ABC (Agências de Publicidade, Below The Line e Conteúdo).


Agora com toda essa ascensão da Copa de 2014 no Brasil, sugiram muitas críticas e rumores a respeito da Logo. Muitos criticaram a bola, como sem entrosamento com o resto da Logo, mas uma das características mais citadas foi a cor vermelha do número “4”. Acho que todo mundo entende o porquê das cores azul, verde e amarelo, mas e o vermelho, entra aonde?”.


Há rumores que a cor vermelha foi em homenagem ao PT, outros dizem que foi ao Flamengo e há quem diga também que significa a paixão do brasileiro por futebol. Mas teve uma coisa que faz refletir por alguns segundos, quando disseram que há o dedo da Google nessa história.


Hã? Repare as duas marcas... Pode ser uma mera coincidência de cores, ou como vivemos numa sociedade capitalista, quem sabe se alguns milhões de dólares não fizeram isso?


Alguém coloca a mão no fogo?

Fórum ESPM Copa 2014

A ESPM realizou nos dias 28 e 29 de abril o Fórum ESPM Copa 2014 - Os Impactos Econômicos-Sociais e as Oportunidades de Negócios, no auditório Profª Aylza Munhoz, na ESPM-SP. Infraestrutura, políticas públicas, marketing, gestão e negócios foram alguns dos temas discutidos.

Durante a abertura do evento o coordenador do Núcleo de Estudos em Negócios do Esporte da ESPM, Claudinei Santos, sintetizou a ideia do evento "Iremos iniciar uma discussão sobre o que faremos antes, durante e depois da Copa. Vamos começar a falar sério sobre esse evento", abriu.

Também participou da abertura o diretor nacional dos cursos de pós-graduação da ESPM, Richard Lucht, que falou sobre a importância de se concatenar o ensino acadêmico com a prática de mercado.

O primeiro dia foi dividido em cinco palestras: Encargos Básicos da FIFA para a Copa 014 - Exigências para as Cidades, com o Membro do Conselho Deliberativo e Diretor de Futebol do São Paulo Futebol Clube, João Paulo de Jesus Lopes; Visão do Governo sobre a Copa 2014, com o presidente da São Paulo Turismo, Caio Luiz de Carvalho; Impactos Econômicos e Sociais da Copa 2014, com o secretário de Esportes, Lazer e Recreação da cidade, Walter Feldman; Oportunidades de Negócios da Copa 2014, com o diretor de negócios e Marketing da Figer, Eduardo Aidar; e Visão das Empresas sobre a Copa 2014, com o diretor Geral Comercial e Marketing da Reebok, Tullio Formicola.

O ponto alto do debate no primeiro dia foi a apresentação do presidente da São Paulo Turismo, que falou principalmente da provável geração de ngócios caso a cidade sedie os jogos do torneio. "O interessante em uma Copa do Mundo não é apenas aquilo que acontece dentro dos estádios, mas também fora deles, a geração de novos negócios para a cidade", afirmou.

O segundo dia foi dividido em quatro painéis temáticos aonde os convidados puderam debater com o público alguns temas essenciais. O Gerente de Esportes e Eventos/Atletas da Red Bull Brasil, Fábio Laudísio, por exemplo, trouxe ao público sua experiência de trabalho no comitê coreano organizador da Copa do Mundo de 2002, KOWOC. Laudísio explicou como funciona a estrutura interna de um comitê como esse. Também falou de marketing esportivo, na visão dele devido ao alto custo, os patrocinadores devem ativar suas ações o quanto antes. "As empresas devem ativar seus patrocínios e realizar os eventos muito tempo antes, pois ele é muito caro", contou.

Outros temas variados foram discutidos no segundo dia e contaram com autoridades nos assuntos como o arquiteto Ruy Ohtake, que falou sobre o projeto de adequação do estádio do Morumbi e o diretor da Globo Esportes, Marcelo Campos Pinto, que falou sobre o contrato de compra dos direitos de transmissão da Copa pela Globo. Embora exista a tendência de novos meios de massa, na visão de Pinto a TV aberta vai continuar em evidência. "Televisão aberta segue sendo o grande veículo massificado do Brasil", analisou.

Mais do que uma discussão sobre o esporte, o Fórum demonstrou que todas as camadas da sociedade brasileira têm muito ainda a fazer para a realização de uma Copa que realmente faça mudar a história do país.

Fonte ESPM (Escola Superior de Publicidade e Marketing).

7 de maio de 2009

A Importância do Design

Muitas pessoas ainda não têm consciência da importância e da eficiência de um bom trabalho de Design.
A identidade visual de sua empresa faz toda a diferença no que se diz respeito à imagem que ela passa ao cliente quando ele a visualiza. Quase todo mundo julga ter habilidades para fazer Design e isso é lógico e perfeitamente compreensível, pois estamos em contato com ele o dia todo através de embalagens, impressos, revistas, anúncios e peças do nosso cotidiano que muitas vezes passam despercebidas, mas que são bem feitas por designers, pessoas que estudaram para isso.

Há muita gente no mercado que se julga capaz de executar trabalhos desse tipo e que na verdade estão ludibriando seus clientes mostrando a eles produtos extremamente ineficientes e insatisfatórios, que desvalorizam o trabalho de suas empresas, desgastando e prejudicando amplamente sua imagem no mercado além de, é claro, desperdiçando seu dinheiro e seus negócios.

É dever do designer, traduzir da melhor forma os anseios e intenções de seus clientes, mostrando a eles a importância de seu trabalho e o quanto a confiança no conhecimento desse profissional, pode transformar a imagem de determinada empresa transmitindo toda a qualidade e eficiência de seu produto ou serviço.

3 de maio de 2009

A nova cara da Feira Hippie

A Feira de Arte, Artesanato e Variedades da Avenida Afonso Pena, popularmente conhecida por Feira Hippie, vai completar 40 anos de atividade neste ano e será totalmente reestruturada: as barracas serão agrupadas em blocos de quatro com variadas cores, abrindo corredores largos com mais espaço para expositores e clientes. E para completar, a mais famosa feira de Belo Horizonte e também conhecida nacionalmente e porque não mundialmente, vai ganhar de presente uma nova marca.

Para isso, foi criado um concurso para escolher qual a identidade visual representará melhor o novo formato da Feira e, dentre várias logomarcas inscritas, apenas 3 foram selecionadas para a grande final, sendo que a minha está entre elas.



Defesa da marca
Como o novo layout da Feira Hippie será separado por blocos de quatro barracas, os corredores irão ganhar mais espaço para facilitar a circulação das pessoas. E foi isso que tentei passar na marca para a feira: criação de pequenos blocos (que representam as barracas) nas principais cores e com pequenos espaços entre eles para representar os novos corredores que serão criados.

Para a frase "Feira Hippie", foi utilizada uma tipografia (fonte) que desse a idéia de ser artesanal, feito à mão, como foi proposto originalmente pelos criadores da Feira. Já no texto que finaliza a marca, "Feira de Arte, Artesanato e Variedades da Avenida Afonso Pena", a tipografia utilizada foi a Arial Narrow, fonte simples com boa leiturabilidade e legibilidade.

30 de abril de 2009

A publicidade e a crise


O mercado mundial teme e treme ao ver atônito o despencar contínuo da maior economia do mundo. O mais sensato seria parar de investir. Talvez para o resto do mundo, não para o Brasil.

Ninguém consegue entender como aconteceu. Muitos perderam os cabelos, milhões de dólares e a sustentabilidade construída por anos a fio. Já vimos muitas crises no decorrer destes anos, e em todas elas, de alguma maneira, o Brasil era um alvo fácil de ser atingido. Disse era, porque não é mais.

O país, além de não ter responsabilidade nenhuma sobre essa "montanha russa", está no seu melhor momento comercial, revitalizando seu mercado interno, forte economicamente e, apesar dos contras, crescendo. Felicidade para a publicidade brasileira, felicidade para os anunciantes.

Apesar de todo este cenário favorável, o fato é que a crise que encontrou casa no mundo está derrubando as expectativas de muitos investidores, que apavorados com o sobe e desce, pisaram fundo no freio. Já se fala até em demissões em massa e fechamentos.

Você deve estar pensando: Ora, é perfeitamente clara e sensata esta decisão, uma vez que o mundo está reagindo da mesma forma, cortando gastos, esperando a "poeira baixar" para depois avaliar os prejuízos, contar os mortos e os feridos e ver a possibilidade de vida depois desta tremenda batalha. Seria, se não fôssemos brasileiros.

Seria se nós não pensássemos em marketing como nenhum outro país pensa, se não enxergássemos que as maiores oportunidades de expansão e crescimento estão justamente intrínsecas em momentos como esse. Seria a melhor opção, se não tivéssemos um mercado ativo, vivo e disposto a receber o que as mentes mais criativas do mundo concebem em nossas agências.

Sabemos que esta crise é muito mais agressiva que a Grande Depressão de 1929. O impacto hoje devido à quase inexistência de fronteiras será maior. Mas aí também reside a oportunidade de estar evidente, de mostrar para o consumidor que realmente o que foi propagado nas campanhas é verdade, que a marca é sim forte e está aquém das crises mundiais.

Este artigo não pretende levar ufanismo a ninguém, nem promove engajamento a nenhuma causa pré-estabelecida. Nós, que vivemos o "day by day" da comunicação, sabemos que existe uma terra inexplorada a ser descoberta nesse período. É a hora da virada de mesa para alguns poucos, e da estagnação para muitos.



E você, de que lado vai estar?

23 de abril de 2009

WEB 2.0

A web 2.0 abre espaço para o trabalho de programadores dentro das agências

Maurício Furtado Massaia não é formado em publicidade, mas poderia trabalhar em qualquer agência de propaganda ou de mídia interativa. Aos 22 anos, ele tem um perfil cobiçado no momento por essas empresas: é um programador Flash experiente, com um portfólio regado a projetos para grandes empresas. Há pouco mais de um mês, Massaia deixou a badalada agência DM9 e começou a trabalhar na Hello, Interactive. É a nova agência do grupo ABC (ex-Ypy), holding que reúne outros grandes nomes da publicidade como Africa, Loducca e MPM — e que tem entre seus sócios o publicitário Nizan Guanaes. “Aqui terei a chance de trabalhar com projetos ainda mais inovadores”, diz Massaia.

Com o boom das ações de marketing na web 2.0, as agências tem demandado cada vez mais programadores para fazer sites, banners e anúncios, principalmente em Flash. Em geral, o que se espera do candidato é que seja alguém com boa noção da linguagem ActionScript, adepto de constante atualização e que goste de inovar. “Como não há profissionais de Flash suficientes no mercado, as pessoas estão muito confortáveis em seus respectivos empregos”, afirma Alexandre Santos, diretor de tecnologia e projetos da Hello, Interactive.

Os resultados são melhores oportunidades de salário. Com isso, um programador em Flash pode ganhar até 7 000 reais por mês. Um iniciante, por sua vez, começa com 1 500 mil reais. O mercado anda aquecido também para os programadores web especializados em JSP, ASP e ASP.NET, com faixa salarial em torno dos 3 000 reais.


Ligado nos fóruns

Esse tipo de demanda tem rendido muito trabalho para Renato Antônio Martinez, de 22 anos. Webdesigner com experiência na produção de sites em HTML, PHP, ASP e Flash, ele foi contratado pela agência JourneyCom. Desenvolve sites e banners interativos em Flash. Sua dica para ficar sempre atualizado é participar de fóruns web.

Apesar da procura crescente por profissionais desse tipo, nem todas as agências de propaganda estão abertas à contratação. Muitas terceirizam as tarefas mais técnicas com as chamadas agências digitais, de mídia interativa e de marketing online, como a Agência Click, TV1 e Mídia Digital.


Interfaces ricas

O mercado publicitário também procura engenheiros de software, cujo salário médio fica entre 4 000 e 5 000 reais. Para fazer plataformas diferentes conversarem entre si, o profissional disputado é o que conhece integração. “Ele precisa ser um pesquisador antenado e ter interesse pelas interfaces ricas”, afirma João Cabral, diretor de tecnologia da Agência Click.

Publicado originalmente na revista INFO de novembro de 2007

Quando a questão é "QI"

Estudo realizado pela Impacta Tecnologia mostra que um bom colega
vale mais do que mil currículos

Ter um bom currículo é essencial. Estar cadastrado nas principais redes sociais profissionais, também. Assinar serviços de recrutamento online, idem. Mas o que mais ajuda um profissional de TI no Brasil a arrumar um emprego é ter um bom e influente colega. O popular QI - quem indica.

É a conclusão que dá para tirar de uma pesquisa realizada pelo Grupo Impacta Tecnologia – no Brasil, 64% das contratações que ocorrem no setor de TI são fruto de indicações de outros funcionários. Entre outras formas de recrutamento, a de buscar por colaboradores em sites especializados em bancos de currículo apareceu em segundo lugar, com 49% das respostas.

O estudo mostra também que os profissionais de tecnologia estão permanecendo por menos tempo nas empresas. Em 2003, a quantidade de profissionais nas copanhias com menos de três anos de casa era de 21%, relação que saltou para 50% na mesma pesquisa realizada em 2009.

Outro dado é referente à formação de equipes. Segundo a pesquisa, 19% dos times de TI têm de um a três anos, mas a maioria das equipes nas empresas foi formada há mais de cinco anos.

O levantamento realizado pela impacta fez um comparativo entre o ano de 2003 e 2009. Foram realizadas 100 entrevistas junto a 100 empresas de médio e grande porte, escolhidas aleatoriamente no país.

Código .br completa 20 anos de idade

Um rápido passeio pela história da internet no Brasil de 1989 aos dias atuais

Foi em abril de 1989 que Jon Postel, o IANA (Internet Assigned Numbers Authority), atribuiu à comunidade acadêmica brasileira especializada em redes a gestão código de País de Domínio de topo, ou ccTLD. Nascia, então, o .br, que está presente em 1,6 milhão de registros na internet.

O número dá ao Brasil o status de sexto maior país do mundo em número de sites registrados. Há 20 anos, as redes predominantes no cenário acadêmico brasileiro eram a BITNET (Because It's Time NETwork), a HEPnet (High Energy Physics Network) e a UUCP (Unix-to-Unix Copy Program). Mesmo antes da primeira conexão à internet chegar ao Brasil, em 1991, o domínio .br era utilizado para identificar as redes acadêmicas que já existiam.

Até então, o registro de domínios sob o .br era feito manualmente pelo Registro Brasileiro, operado na Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). Apenas pesquisadores e suas instituições de ensino tinham condições (e interesse) de se integrarem à nova rede e, portanto, em registrar um domínio sob o .br.

Em janeiro de 1991, por meio da conexão Fapesp-Fermilab, o Brasil aderiu à ESnet (Energy Sciences Network), conectando-se efetivamente à internet. Os primeiros pacotes TCP/IP brigaram por algum espaço na já congestionada linha internacional de 9 600 bps (bits por segundo).

Aos poucos, a web cresceu. Foi durante a ECO-92 que outros segmentos da sociedade civil tiveram contato e acesso à internet. A partir deste momento, nomes de máquinas no padrão TCP/IP foram rapidamente povoando o .br.
Em 1995, o Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) foi criado com o objetivo de coordenar a atribuição de endereços internet (IPs) e o registro de nomes de domínios ".br". O DNS (Domain Name System) brasileiro que começava 1996 com 851 domínios registrados, experimentava um crescimento vertiginoso com a chegada em massa de empresas, provedores e mídia.

Assim, o sistema de registro foi automatizado, com um desenvolvimento interno e em software aberto que permitiu chegar aos mais de 1,6 milhões de registros atualmente. De acordo com o CGI, a internet brasileira e seu modelo de gestão são citados como exemplos em fóruns do mundo todo, devido, sobretudo, à sua origem baseada em colaboração.

16 de abril de 2009

Feira hippie terá identidade visual

A população de Belo Horizonte vai escolher no próximo mês, por meio de votação pela Internet, a marca da Feira de Arte, Artesanato e Variedades da Avenida Afonso Pena, que neste ano completa 40 anos de atividade.

Além da identidade visual, um novo layout elaborado pela Asseap será implementado ainda neste ano, dando uma nova cara à feira de arte e artesanato. As barracas serão agrupadas em blocos de quatro em quatro, abrindo corredores largos com mais espaço para expositores e clientes. Para tanto, um projeto de lei que altera o Código de Posturas de Belo Horizonte será voltado na Câmara Municipal. Caso seja aprovado, os expositores de obras de arte poderão manter a exibição dos produtos no passeio do Parque Municipal.

"O grande desafio é fazer com que os expositores se envolvam, para que as ações resultem em um desenvolvimento sustentável dos negócios", disse a professora de marketing do Centro Universitário Metodista Isabela Hendrix, Andréa Oliveira, responsável pelo diagnóstico. De acordo com ela, os próprios feirantes escolheram as finalistas que foram desenvolvidas por alunos do curso de publicidade e propaganda da universidade pelos alunos Éllida de Oliveira Alves (2º período), Marcos Camilo Martins da Costa (3º período) e Pedro Augusto Silva Alvarenga (3º período).

A expectativa é de que a campanha para a escolha da identidade visual da mais tradicional feira aberta do país seja lançada no 1º Fórum Feira Hippie, que acontecerá entre os dias 5 e 9 de maio.

7 de abril de 2009

Você já leu um livro colaborativo sobre a internet?

Não? Então se prepare para conhecer um trabalho fundamental para quem quer se aprofundar na sua atuação na rede, para entender a internet (beta), contribuir e participar desta construção coletiva.

Um livro, nas palavras do Juliano Spyer, pai da idéia e um dos principais ativistas da rede no Brasil, “100% Web, integralmente disponibilizado em PDF e também por um site para leitores debaterem e conversarem entre si e com os autores sobre assuntos de interesse comum.

O livro é uma coletânea e se chama Para entender a internet - Noções, práticas e desafios da comunicação em rede". Participam 38 autores, todos eles protagonistas brasileiros em seus campos de atuação.

Apesar de terem sido produzidos pensando no leitor com pouca familiaridade com a Web, os textos vão além das simplificações e dos modismos para, ao mesmo tempo, ensinar e provocar. E os autores têm intimidade com o assunto para fazer isso. Por exemplo, Edney Souza, o Interney, um dos blogueiros mais conhecidos do Brasil hoje, é quem escreve sobre blog. Soninha Francine, vereadora, atual sub-prefeita em São Paulo, escreve sobre internet e lei eleitoral. Fábio Seixas, um dos brasileiros mais seguidos no Twitter, fez o texto sobre micro-blogging. Sérgio Amadeu, ativista combativo do software livre, escreve sobre pirataria online. Ronaldo Lemos, um dos ativistas brasileiros mais conhecidos e respeitados internacionalmente, explica o que é o Creative Commons. E por aí vai a lista.”


http://stoa.usp.br/oerworkshop/files/1333/7925/Para+entender+a+Internet.pdf


Globo terá telejornal para celular!

A Globo vai testar no segundo semestre a produção e transmissão de telejornais exclusivos para telefones celulares. A novidade será anunciada na próxima quarta-feira, em São Paulo, pelo diretor da Central Globo de Jornalismo, Carlos Henrique Schroder, na apresentação para a imprensa da programação de 2009.

Schroder falará dos investimentos que a Globo vem fazendo em conteúdos jornalísticos para novas plataformas, o que inclui também internet.

As novas mídias entraram em 2008 na lista de prioridades da Globo. Em mensagem ao mercado financeiro, na semana passada, Roberto Irineu Marinho, presidente do grupo, ressaltou que “a evolução tecnológica da indústria de comunicação está criando novas oportunidades de participação, interatividade e de escolha do público sobre que conteúdos consumir, como e quando fazê-lo”, conforme informou o noticiário especializado “Tela Viva”.

No encontro com a imprensa, várias áreas da Globo apresentarão inovações. A divisão de engenharia mostrará softwares de efeitos especiais, como os que permitem “colar” o rosto de um ator no de um dublê em cenas de surfe.

O evento também marcará a “estreia” de Manoel Martins, diretor-geral de entretenimento (responsável por toda a produção artística) desde meados de 2008. Pela primeira vez, ele falará à imprensa.

3 de abril de 2009

A IMPORTÂCIA DA MARCA

Na era da informação e do progresso contínuo da tecnologia vivemos sob o domínio de signos. Com o desaparecimento informal das fronteiras geográficas, os cada vez mais freqüentes encontros culturais se baseiam na troca de valores específicos e no compartilhamento de elementos de comum entendimento.

Nesse contexto, a marca de uma empresa ou organização é a síntese dos valores da empresa ou produto.. Mais do que cartão de visitas trata-se do nome que resume a promessa de entrega de valor, pelo qual faz-se a leitura da história e potencialidades dessa mesma corporação. A marca é, portanto, um elemento intemporal já que remete com mesmo poder ao passado, presente e futuro da empresa.

Porém, por mais contraditório que possa ser, uma marca também envelhece. E aqui não se fala em pura e simplesmente de desaparecimento gradativo, já que há marcas mais sóbrias e que mantêm seu prestígio inalterado. O envelhecimento aparece como sinônimo de desgaste. As promessas da marca deixam de ser significativas para o momento.

Encontramos aí uma enorme ameaça. A capacidade de absorção do consumidor é limitada e a cada dia que passa estamos sujeitos a um número maior de informações das mais variadas formas. Somos bombardeados incessantemente todos os dias com uma gama enorme de signos. Então, para entrar nessa batalha com a mínima condição de igualdade é necessário ter bem definido o que é a sua marca e o que ela transmite. Ou seja, quais as informações que ela agrega e o modo como ela se torna visível.

Os clientes têm pressa na satisfação de seus desejos, o que implica informá-los de maneira correta, rápida e objetiva. Trata-se de uma espécie de municiamento, onde a disponibilização diferenciada e objetiva redunda em estar no jogo. Esse ato promove o fortalecimento da marca, associada à disposição imediata e, claro, ao bom desempenho do produto.

Esse é outro ponto importante: nenhuma campanha substitui a experiência do uso do produto. E do resultado dessa experiência depende a própria sobrevivência da marca.

Se a empresa não corresponder aos valores anunciados pela marca, estará fadada ao insucesso. O mercado não perdoa e não repete experiências negativas.

A importância da marca, hoje, reside numa proposta de valor clara, definida pela empresa e a transformação destes valores, pelo designer, em códigos de fácil leitura por seus consumidores. Desta forma a marca torna-se uma verdade de toda empresa, conceituando por si só as ações de marketing e publicitárias.

Pensar uma marca é pensar conceitos e estratégias.

Arlene Lubianca : Arquiteta e Diretora da Completa Arquitetura e Identidade Corporativa

29 de março de 2009

Brasileiro passa 3 vezes mais tempo na web que vendo TV, diz estudo

Fonte: Reuters

De acordo com pesquisa realizada pela Deloitte e divulgada nesta sexta-feira, os brasileiros passam três vezes mais tempo por semana conectados à internet do que assistindo à televisão.

O estudo "O Futuro da Mídia" está na terceira edição, mas esta foi a primeira em que o Brasil foi inserido entre os outros países pesquisados: Estados Unidos, Japão, Alemanha e Grã-Bretanha. Dos nove mil entrevistados, 1.022 eram brasileiros.

A pesquisa apontou que os consumidores brasileiros gastam, atualmente, 82 horas por semana utilizando diversos tipos de mídia e de entretenimentos tecnológicos, como o celular. Para a maioria dos consumidores, o computador superou a televisão em termos de entretenimento.

81% dos participantes apontaram o computador como o meio de entretenimento mais importante em relação à TV. Entre os entrevistados, 58% disseram que videogames, jogos no computador e online são importantes fonte de diversão.

Metade dos entrevistados estão atentos aos lançamentos tecnológicos e tentam adquirir rapidamente esses equipamentos. Além disso, 47% usam o celular como um dispositivo de entretenimento.

O levantamento ouviu pessoas com entre 14 e 75 anos de idade.

A faixa etária de 26 a 42 anos é a mais envolvida com atividades interativas na Internet, como assistir a programas de TV ou usar o computador para chamadas telefônicas.

Em todas as faixas de idade, a atividade mais realizada na Internet é a criação de conteúdos pessoais para serem acessados por outras pessoas, como Web sites, fotos, vídeos, músicas e blogs, diz o estudo.

Outro dado detectado pela pesquisa da Deloitte foi que os brasileiros se sentem limitados na internet pela velocidade de sua conexão.

Por isso, 85% dos entrevistados afirmaram estar dispostos a pagar mais para ter conexões mais velozes. As pessoas da faixa etária acima de 43 anos são as mais dispostas a pagar mais caro por mais velocidade.

Entre todos os entrevistados, 92% possuem celular. Entre os aplicativos deste tipo de aparelho, as mensagens de texto são as mais utilizadas (92%), seguidas da câmera digital (78%), jogos (67%) e a câmera de vídeo (62%).